Depois que o carregamento de uvas chegou ao Caraça, na manhã do sábado 27 de fevereiro, começou-se toda a organização para produzir o mais que centenário Vinho Caraça.
Logo na segunda-feira, início do mês de março, sob a fina e persistente chuva que caiu durante toda a noite e continuou por todo o dia, a equipe convocada para auxiliar os funcionários responsáveis pela adega, os irmãos Jair e Amaro, começou a lavagem das uvas, primeira fase do processo de feitura do vinho.
Depois de lavadas, as uvas, que nos fornecem, segundo antiquíssima e poética expressão, “o doce néctar dos deuses”, foram esmagadas, mas não mais com os pés e sim com uma máquina esmagadora.
Uma vez amassadas, as uvas foram depositadas num tonel para a fermentação, aguardando o tempo certo para nos oferecer o bom vinho que nos acompanhará nas noites caracenses, à espera do lobo e da jaritataca, curtindo o frescor da noite na Serra e a boa prosa, sinal de amizade e proximidade, que muito bem caracteriza a hospedagem no Santuário do Caraça.