No dia 31 de janeiro, às três da tarde, houve um concerto extraordinário no Santuário do Caraça. O programa dizia Concerto de Órgão e Violino. Mas aconteceu, surpreendentemente, muito mais do que isto. O organista era André Durval Pereira Fonseca; a violinista era Isadora Fischer. Só que Isadora tem apenas sete anos e, além de tocar violino, em peças de Handel, Paganini, Schubert e Beethoven, ainda tocou flauta doce num vibrante Aleluia, e foi a cantora solista na Ave Maria de Gounod. Seu irmão menor, Nicolas, de 4 anos, tocou no violino a Ode à Alegria (da Nona Sinfonia de Beethoven, a Sinfonia Coral).
Os ouvintes aplaudiam cada número, cada novidade, com admiração e entusiasmo sincero (pudera não!). Na saída, nosso repórter entrevistou André e Isadora. A menina estuda violino (desde os três anos) e flauta (agora aos sete anos) na Escola de Música; as aulas de canto são esporádicas, com professora particular. E ela ainda estuda piano, desde os quatro anos, com o próprio pai, André. Perguntada pelo repórter se ainda sobra tempo para ela ser criança e brincar, Isadora disse da alegria de estudar esses instrumentos e o canto e conseguir tocar tanta coisa bonita.
O que todos puderam notar e apreciar do fundo do coração, com justa admiração, foi perceber o que a alegria, a beleza, a emoção, a criatividade, a infinita capacidade humana podem produzir, unidas à inocência de uma criança.
Nosso Jornal através deste espaço do Caraça, faz os mais sinceros votos de bons êxitos, de triunfos merecidos e de surpresas sempre novas ao André e a seus filhos Isadora e Nicolas (e por trás de todos está vigilante a mãe, D. Daniele Fischer, que também cumprimentamos e felicitamos).
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