Realizou-se, no período de 7 a 17 de março, uma excursão de geologia econômica do Instituto Tecnológico de Kalrsruhe (ou KIT na abreviação em alemão). A excursão trouxe um grupo de 12 mestrandos em geologia do KIT para conhecer um pouco da diversidade dos minerais de Minas Gerais, visitando depósitos de minério de ferro, manganês, ouro, topázio, esmeralda, diamante, platina e paládio. O grupo foi orientado pelo professor de petrologia Dr. Armin Zeh e pelo geólogo Dr. Alexandre Raphael Cabral, ambos do KIT. O fechamento e ponto máximo da excursão foram dois pernoites no Santuário do Caraça. A importância de conhecer o Santuário reside na comparação entre extremos: de um lado, a mineração de alto nível, como a mina Brucutu (VALE), visitada pelo grupo (fotografia); do outro, a preservação ambiental, representada pelo Caraça. Tal comparação, na opinião de A. R. Cabral, serve para desfazer estereótipos sobre o Brasil, ora tido como tecnicamente atrasado, ora considerado exemplo de devastação ambiental. A mina Brucutu e o Santuário do Caraça mostram o contrário, apontando para o Brasil de desenvolvimento sustentável e ecologicamente viável que desejamos.
Com saudações desde Berlim, Alexandre Raphael Cabral
Grupo de geólogos (mestrandos) e orientadores do KIT, Alemanha, em visita à mina Brucutu. Crédito da fotografia: Cynara Pereira (VALE).
