O Caraça recebe por ano 70.000 visitantes. Uns 20.000 se hospedam, um ou mais dias. Em 2015, vieram de 52 países: África do Sul, Angola, Cabo Verde, Costa do Marfim; Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Estados Unidos, México, Paraguai, Peru, Porto Rico, Uruguai, Venezuela; Armênia, China, Coreia do Sul, Filipinas, Índia, Japão, Líbano, Taiwan; Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Donóstia (País Basco), Escócia, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Noruega, País de Gales, Polônia, Portugal, Rússia, Suécia, Suíça; Austrália, Nova Zelândia e Polinésia Francesa (Taiti).
O que os atrai? Alguns guias turísticos contam maravilhas, especialmente carinhosos com o Brasil, Minas e o Caraça. O site da Reserva é muito visitado. Quem se sentiu bem tratado faz boa propaganda. Os documentários mostram as cores surpreendentes da vida. Vêm pesquisadores, observadores de aves, borboletas e orquídeas, gente cansada, casais em lua de mel, curiosos, desprevenidos, que têm extraordinárias surpresas e gostos.
Como, numa só visita, não se pode ver a riqueza da biodiversidade do Caraça, o Pe. Lauro Palú, diretor da Reserva e do Santuário, selecionou alguns temas, amostras e, ao mesmo tempo, celebração do que Deus pôs à nossa disposição, para humanizar-nos e fazer-nos admirados, felizes, gratos, responsáveis, e acabarmos virando fotógrafos, poetas, desenhistas, educadores, ecólogos, ativistas ambientais, adoradores e amigos do Caraça. A mostra se intitula: CARAÇA: saído assim mesmo do coração de Deus.
Os temas da exposição: As paisagens (ver a seguir). O lobo-guará e os seus concorrentes e comensais, os cachorros-do-mato e a anta. Algumas aves, das pequenas às grandes, das mais ariscas às mais caseiras. As flores, escolhidas com frutos, mostram a riqueza e a esperança da natureza. Os fungos (cogumelos), sempre surpreendentes. Alguns enfeites da igreja e uma ideia das alegrias que encontraremos por toda parte, se nós aprendermos a olhar, se nos detivermos a olhar como as coisas pedem e merecem.
Nessas fotos, estão presentes o Criador da natureza, o fotógrafo e o turista que olha feliz e agradecido. Os três juntos são uma Trindade amorosa, cuidadosa, imaginativa e hábil, criadora e conservadora. Como dizem os cartazes de propaganda da mostra, não deixem de ir ver, no Museu. Entrada grátis. VALE A PENA. Boa viagem, boas companhias e bom proveito!