Desde 1971, trabalha ativamente a CLAPVI, Conferência Latino-Americana de Províncias Vicentinas (12 províncias, e uma Vice-Província), cuja Assembleia Ordinária se realiza cada três anos. Cada vez, num dos países que representam; três anos depois, no país onde se realizam e vão começar as Assembleias Gerais de toda a Congregação da Missão. Até há pouco, a Congregação era formada por 50 Províncias e 5 Vice-Províncias. Agora, pelo processo de reconfiguração (reunião de várias delas, mesmo de países vizinhos), temos 38 Províncias, 5 Vice-Províncias e 9 Regiões (que já foram Províncias e se reduziram demais ou que estão começando a crescer para se tornarem Províncias, como o Vietnã, que, em poucos anos, passou de Região a Vice-Província e há pouquíssimo a Província).
Trabalhamos em 91 países diversos, com a atual irradiação missionária em Angola, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Congo, Ruanda, Senegal, Sudão e Tanzânia, na África, ou Coreia do Sul, Japão, Tailândia e Cazaquistão, na Ásia, ou Haiti e Granada, na América Central, e Luxemburgo, Bielorrússia, Ucrânia, Romênia e Sérbia, na Europa. Por isto se organizaram Conferências de Províncias nos vários Continentes (Ásia e Pacífico, África e Madagascar, Europa e Oriente (nossa Província mais “pacífica”: Líbano, Síria, Israel e Egito…). E a nossa CLAPVI, do México ao Chile, agora incluindo o Caribe.
O exemplo da junção de Províncias ou novas fundações mostra o que faz a Conferência, reunindo os Provinciais para estudarem problemas, necessidades, possibilidades e soluções de cada região.
Foi isso que os latino-americanos fizeram numa semana intensíssima, na pousada do Engenho (com pequeno descanso, uma tarde no Caraça, para verem santuário, museu, centro de visitantes, e passearem à Cascatinha, dia coroado com a visita do lobo-guará, cedo e muito calma, felizmente).
Entre as atividades constou a eleição da nova diretoria da Conferência, do seu Conselho Executivo. A Presidência ficou nas mãos do Pe. Odair Gonsalves dos Santos, Provincial de Curitiba, de onde foi escolhido o novo secretário, Pe. José Carlos Fonsatti.
Com a vinda de todas as Províncias, anotei mais oito países na lista dos que nos visitaram este ano. Chegamos assim a redondinhos 50 países (e ainda temos dois belos meses pela frente, para superar a média dos últimos anos, 52 países). Já anotei, para as Américas: Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Guiana Francesa, Haiti, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Da Oceania, só a Austrália. Da Ásia: Coreia do Sul, Filipinas, Indonésia, Israel, Japão, Síria e Tailândia. Da África: Angola, Moçambique, Quênia e República Sul-Africana. E da Europa: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Inglaterra, Irlanda do Norte, Itália, País Basco (assinou assim um separatista…), Portugal, Rússia, Suécia e Suíça.
Numa edição anterior deste jornal, mencionei que, no primeiro semestre, o Caraça já fora visitado por todos os Estados brasileiros. E nosso bandejão da noite foi e é visitado pelo lobo-guará, pela jaratataca (durante sete anos, interrompidos provavelmente pelos agressivos cachorros-do-mato), pelo gato-mourisco, além de por mais de 20 espécies de aves e, agora, pela anta! Gustavo Werneck, do caderno Gerais, do Estado de Minas, comentou que é o bandejão mais frequentado de Minas Gerais…
Pe. Lauro Palú, C.M.